Diário de um Pai de Primeira Viagem

4 Meses


Um homem normal, anormalmente apaixonado por uma garotinha chamada Elena.

O Pai dos Pais

14/05/2015

    Por esses últimos dias tenho pensado muito no caráter de D’us. Quem ele realmente é e o que tem representado pra mim. Passei da idade e da fase de ficar querendo questioná-lo por coisas triviais. Nos perdemos em rios de doutrinas e tradições que muitas das vezes nem sabemos por qual motivo praticamos ou cremos. Se ele se arrepende, se tem capacidade de pecar, se escolhe um ou outro para expressar misericórdia, se ele endureceu o coração de Faraó, por qual motivo há animais impuros e puros ou até mesmo se ele pode criar uma pedra tão grande que ele mesmo não possa carregar (quem já leu o livro Fundamentos Inabaláveis sabe do que estou falando).
Às vezes queremos buscar a D’us! Literalmente, no sentido de ir buscar, não me refiro ao afirmar isso, acerca da busca espiritual e da leitura diária da sua Palavra e de sua meditação, afinal de contas foi até D’us quem disse a Josué que meditasse Nela de dia e de noite!
 Muitos de nós tentamos procurar o Eterno nas coisas mais complexas e, na maioria das vezes, lembramos dele nas situações mais difíceis, de fato, este último não está tão errado assim.
Tenho visto D’us como pai! Você pode até questionar... Que simples! Todo mundo faz isso! Mas há uma diferença crucial em ter a D’us como pai e saber como é o sentimento de ser pai! É disso que estou falando. A maioria das pessoas O vê como pai, mas não conhece o sentimento propriamente dito, principalmente aqueles que ainda não o são.
O meu sentimento de pai está crescendo a cada dia. Um amor que vai tomando conta que não consigo entender. O nosso bebê hoje faz 14 semanas, está saudável e a mil por hora. Tenho me pegado pensando nele por varias vezes, fazendo planos e imaginando, quero ensinar isso, aquilo, qual será a cor dos olhos, como vou me emocionar ao ouvir o primeiro choro, enfim, são tantas coisas que se eu for escrever vai ficar chato de ler.
É com esse sentimento (em uma grandeza infinita, óbvio) que D’us tem estado ao pensar em nós, ao proteger-nos, a dar-nos diretrizes de vida. Ele não nos diz: Faça isso!... ou Faça aquilo por que eu sou o seu Pai! Seu amor é tão grande que ele não nos pede nada antes de demonstrar amor. Assim como não posso “exigir” de meu filho(a) nada além agora e por daqui muito tempo. O Mandamento (Lei) base para começar a experimentar esse relacionamento com D'us é o amor...

“E amarás ao Eterno, teu Deus, com todo o teu coração,
com toda a tua alma e com todas as tuas posses.”
 Deuteronômio 6:5

Quando entendemos que o amor que ele nos pede é um amor de relacionamento de Pai e Filho, tudo muda. Começaremos a ver o nosso Pai em pequenas coisas e situações, a agradecer mais e reclamar menos, a saber que há alguém cuidando de nós mesmo quando estamos sozinhos, amedrontados e indefesos, agindo com misericórdia mesmo quando não merecemos. Sendo aquele parceirão pra todas as horas boas, o melhor amigo nas ruins e o ombro nas oras tristes. É isso que um pai faz quando ama, é isso que quero fazer e é isso que o meu D’us tem feito por mim. Quando eu ouvir meu filho(a) dizer por nenhum motivo aparente... “Papai, te amo!” creio que será um dos dias mais felizes da minha vida!
E da mesma forma, quando chegamos para D’us e dizemos o mesmo, creio com absoluta certeza que o sentimento Dele é o mesmo!


Shalom para todos!

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